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Uma geração de franquias "esquisitas".


Uma pessoa decide abrir um negócio.

Conhece os riscos de se ter um estabelecimento empresarial no Brasil e os aceita. Mas pretende diminuí-los, e, para isso, busca uma franquia.

Busca uma franquia pois acredita que o Know-How do franqueador fará total diferença no dia a dia da sua operação e que, por conta daquele Know-How adquirido pelo franqueador, seus riscos serão gigantescamente menores.

Ok, o conceito está certo e, apesar de haver franqueadores no Brasil que não sabem o que estão fazendo, a regra geral é essa mesma. O franqueador tem anos de experiência e, através de uma transferência do Know-How dele o empresário terá seus riscos reduzidos.

Mas daí, surge no mercado mundial uma franquia completamente diferente, a franquia "Pague para ser meu funcionário".

Basicamente ela funciona assim:

O candidato paga uma quantia ao franqueador para que este lhe dê a "oportunidade" de vender seus produtos em uma determinada região, mediante um treinamento básico sobre o que e como vender.

Para o franqueador é um ótimo negócio, afinal, ele recebeu dinheiro para "contratar" um representante comercial, mas sem qualquer tipo de vínculo trabalhista.

Bom, apesar dos pesares, isso é de fato uma "franquia", pois há os três pontos básicos para que se caracterize um contrato dessa natureza: o pagamento, a licença de uso da marca e o Know-How (o que vender e para quem vender).

Mas, até recentemente, eu (particularmente) trazia um certo preconceito sobre essa modalidade.

Ultimamente, depois de atender tantas marcas diferentes, de tantas modalidades diferentes, cheguei, e agora a trago a vocês, à seguinte conclusão: Esse modelo pode ser MUITO BOM.

Se, de fato, houver a transferência de Know How, se o produto tiver a expressividade necessária para conquistar um segmento e, finalmente, se o suporte contínuo for verdadeiramente concreto, essa modalidade pode ser uma excelente oportunidade de investimento.

Se você estiver pensando em uma franquia dessa modalidade, uma franquia de representação, estude bem o seu franqueador, tenha certeza que ele é, ou tem potencial para ser, líder do seu mercado.

Boa sorte.


Lucas Costa - Advogado, professor, consultor e franqueado.
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